quinta-feira, 18 de abril de 2013

Rev. Hernandes Dias Lopes falando sobre Homofobia

 

 Simples e direto!

"O problema hoje é querer que um cristão aceite como natural, como normal, como legítimo, aquilo que os princípios de Deus não permitem... "

"...Nós cremos que a Bíblia, palavra de Deus, é uma verdade absoluta, não é sujeita a essa ou aquela cultura, não é a cultura que valida a Escritura, a Palavra de Deus, mas é a Palavra de Deus que julga as culturas, de tal forma que o casamento como Deus instituiu tem algumas características, ele é heterossexual, ele é monogâmico e é monossomático..." Rev. Hernandes Dias Lopes.
 
 
 
Por Hernandes Dias Lopes
Monogâmico - o homem deve deixar pai e mãe para unir-se à sua mulher.

Monossomático - os dois tornam-se uma só carne, ou seja, podem desfrutar da relação sexual com alegria, santidade e fidelidade.
O movimento LGBT acusa a igreja evangélica de ser homofóbica e sai às ruas em passeatas, estendendo bandeiras e gritando palavras de ordem, exigindo a aprovação da PL 122, que visa criminalizar aqueles que discordam da relação homo-afetiva. A realidade dos fatos é que a intolerância não é dos evangélicos, mas dos ativistas que querem empurrar goela abaixo da sociedade suas práticas em flagrante oposição aos preceitos de Deus, exarados em sua Palavra (Romanos 1.24-28; 1Coríntios 6.9-11; 1Timóteo 1.10).

Os evangélicos não são homofóbicos. Amamos a todas as pessoas sem distinção de raça, credo e sexo. Porém, isso não significa concordar com a prática homo-afetiva. Os cristãos de todos os tempos e em todos os lugares têm um distintivo: aceitam a Bíblia como Palavra de Deus e sua única regra de fé e prática. A prática da homossexualidade não tem nenhum amparo na Palavra de Deus. É uma distorção da criação de Deus (Gênesis 2.24; Mateus 19.3-9).

Para se aprovar essa conduta é preciso relativizar a Palavra de Deus. Porém, a consciência dos cristãos está cativa da Palavra de Deus. Podemos até discordar da Palavra de Deus e rejeitá-la. Podemos até fazer nossas escolhas em oposição a seus preceitos; só não podemos escolher as consequências de nossas escolhas. A Palavra de Deus é peremptória: "Aquilo que o homem semear, isso ele ceifará" (Gálatas 6.7).

 

E se for jovem?


Paul Taylor | Getty Images

E se além de tudo sou jovem? Imagine Paulo, precisando se ausentar da Igreja de Éfeso, para viajar para Macedônia. Então Paulo precisa de um assistente para não deixar a igreja "sozinha". Quem Paulo escolheria? Talvez você imagine que seja alguém forte, experiente e bem comunicativo... Então Paulo escolhe Timóteo, mas quem era Timóteo? Timóteo era alguém jovem, frágil (devido a problemas de saúde -1Tm 5.23) e tímido (1Co 16.8-11, Paulo recomenda que a Igreja em Corinto o trate bem). 
Nesse ponto encontro semelhança com Timóteo, sou jovem, não tenho o dom da oratória e em muitos momentos me sinto frágil. 

Paulo escolheu alguém com estas características, talvez não fosse a pessoa mais indicada aos olhos da Igreja de Éfeso, então Paulo escreve uma carta com uma série de recomendações ao seu assistente, no momento em que percebe que se ausentaria por um longo período. E são estes conselhos que quero compartilhar com vocês:
• Ser um exemplo na palavra, procedimento, fé e na pureza (1 Tm 4.12).
• Ser dedicado a leitura bíblica, mostrando assim, que a autoridade vinha de Deus (1Tm 4.13).
• Não negligenciar o dom de Deus (1 Tm 4.14), assim as pessoas não o rejeitariam, pois perceberiam que o dom vinha de Deus
• Dedicação na obra de Deus, para que as pessoas vejam o seu progresso (1Tm 4.15).
• Observar a sua vida e o que ensinava para verificar se o que ele pregava era condizente com o que vivia (1 Tm 4.16).
• Respeitar os idosos, tratar os jovens com igualdade, e as moças com respeito. Tratando todos com afeição que une os membros de uma família (1 Tm 5.1-2).
Além de destacar estes conselhos, Stott¹ diz que esses conselhos poderiam ser escritos como alertas, da seguinte maneira... 
• Observe o seu exemplo!!!
• Identifique sua autoridade!!!
• Exerça seu dom!!!
• Mostre seu progresso!!!
• Mantenha sua coerência!!!
• Acerte seus relacionamentos!!!
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¹John Stott - A Bíblia Toda, O Ano Todo pg 379.

Fonte: + Fé - Café

Luciana dos Passos Moreira é cristã da Igreja Metodista, envolvida com teatro na igreja, formanda em engenharia civil, moradora de Ponta Grossa - PR, edita os blogs + Fé - Café e Sal na Net.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

John Piper – Um Amor de Ressurreição Tão Incrível!


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Por John Piper

Domingo de Páscoa

"Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai." (João 10:17-18)

Por que Jesus diz isso? Por que ele enfatiza sua voluntariedade em morrer? Porque se isso não fosse verdade — se sua morte fosse forçada a ele, se não fosse livre, se seu coração não estivesse de fato nisso — então uma grande interrogação seria colocada sobre seu amor por nós.

A profundidade de seu amor está em sua liberdade. Se ele não morreu por nós voluntariamente — se ele não escolheu o sofrimento e o abraçou — então quão grande é seu amor realmente? Então ele enfatiza isso. Ele deixa explícito. Isso vem de mim, não das circunstâncias, não de pressão, mas do que eu realmente anseio fazer.

Jesus está enfatizando para nós que seu amor por nós é gratuito. Ele parece ouvir alguma calúnia inimiga dizendo: “Jesus não ama a você de verdade. Ele é um mercenário. Ele entrou nessa por outra razão que não amor. Ele está sob algum tipo de obrigação ou compulsão externa. Ele não quer realmente morrer por você. Ele apenas de alguma maneira acabou entrando nessa tarefa e tem de se submeter às forças que o controlam.” Jesus parece ouvir ou antecipar algo assim. E ele responde: “Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la.” Ele está pressionando nesse ponto para ver se creremos em seu protesto de amor, ou se creremos no oposto — que seu coração não está realmente nisso.

Qualquer um que faz uma afirmação como essa está mentalmente perturbado, mentindo, ou é Deus. Eu tenho autoridade de dentro da morte, como um homem morto, de tomar minha vida de volta quanto eu quiser. Agora qual é o ponto aqui? Bem, o que é mais difícil? Controlar o momento de sua morte, ou dar a si mesmo vida novamente quando já morto? O que é mais difícil? Dizer “eu entrego minha vida por minha própria iniciativa,” ou dizer “eu tomarei minha vida de volta depois que estiver morto”?

A resposta é óbvia. E esse é o ponto. Se Jesus podia tomar — e tomou — sua vida de volta da morte, então ele de fato estava livre. Se ele controlou o momento em que saiu da sepultura, ele certamente controlou o momento em que ele foi para a sepultura.

Então eis o ponto. A ressurreição de Jesus é dada a nós como a confirmação ou a evidência de que ele estava, de fato, livre ao entregar sua vida. E então a ressurreição é o testemunho de Cristo quanto à liberdade de seu amor.

O Significado da Páscoa

De todas as grandes coisas que a Páscoa significa, ela também significa isso: é um grande “Eu quis fazer isso!” por trás da morte de Cristo. Eu quis fazer isso! Eu estava livre. Você vê o quão livre eu estou? Você vê quanto poder e autoridade eu tenho? Eu era capaz de evitá-la. Eu tenho o poder de tomar minha vida e voltar da sepultura. Então, como eu não conseguiria devastar meus inimigos e escapar da cruz?

Minha ressurreição é um brado sobre meu amor por minhas ovelhas: Eu era livre! Eu era livre! Eu escolhi isso. Eu abracei isso. Eu não fui capturado. Eu não fui encurralado. Nada pode me obrigar a fazer o que eu não escolho fazer. Eu tinha poder para tomar minha vida de volta da morte. Quão mais, então, eu poderia evitar meu encontro com a morte!

Eu estou vivo para mostrar a você que eu realmente amei você. Eu amei você livremente. Ninguém me forçou a fazê-lo. E agora estou livre para passar a eternidade amando você com um amor onipotente de ressurreição para sempre e sempre.

Vinde a mim, vós todos pecadores que necessitam de um Salvador. E eu os perdoarei, os aceitarei, e os amarei de todo o meu coração para todo sempre.


Veja outros devocionais da série clicando aqui!

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Por John Piper © 2013 Desiring God Foundation. Usado com permissão. Website em português: www.satisfacaoemdeus.org. Original: Love to the Uttermost (Free eBook for Holy Week)Tradução: www.VoltemosAoEvangelho.com. Original: John Piper – Um Amor de Ressurreição Tão Incrível (Amor ao Extremo 9/9)