sábado, 15 de junho de 2013

Daniela Mercury afirma que é errado haver programas evangélicos na TV e dispara: “Quem precisa de pastor é ovelha”


A polêmica entre Daniela Mercury e o pastor Marco Feliciano em torno das questões ligadas à homossexualidade despertou na cantora um senso crítico em relação às religiões.
Daniela Mercury afirma que é errado haver programas evangélicos na TV e dispara: “Quem precisa de pastor é ovelha”Em seu perfil no Twitter, Daniela criticou a existência de questões que separam as pessoas e indiretamente, reprovou a participação de pastores na política ou em debates sociais: “Porque os seres humanos inventam tantas separações para seres iguais? Porque buscam maneiras de se valorizar mais que os outros? Quem precisa de pastores são ovelhas. Mais professores e educação para o convívio em sociedade. A gente está precisando se responsabilizar pela vida na terra, reza-se muito e se faz pouco pela paz aqui. Deus não quer dinheiro de ninguém”, escreveu, fazendo alusão à arrecadação de dízimos e ofertas nas igrejas.
twitter daniela mercury
O ponto de vista crítico da cantora também se estendeu contra a forma como as entidades religiosas se organizam: “Difícil não é acreditar em Deus, é acreditar nos homens.O céu e o inferno são aqui mesmo. Não adianta rezar pra Deus e maltratar pessoas”, queixou-se, antes de dizer que programas religiosos não deveriam ser veiculados nos meios de comunicação de massa: “Vivemos num país laico. O Brasil não optou por nenhuma religião. Então por que tanta evangelização na televisão e no rádio? Isso está errado! Se crenças e religiões fazem parte da cultura de um povo,por que os artistas e produtores culturais pagam tantos impostos e as igrejas não?”, questionou.
twitter_daniela mercury
Daniela Mercury também optou por dizer que, a seu ponto de vista, deve-se excluir princípios religiosos como referência para a sociedade: “Os livros que regem nossa convivência social são a constituição brasileira e a declaração universal dos direitos humanos. Não são só os cristãos que são bons,tem gente boa com dezenas de outras crenças na face da terra!”.
Fonte : Gospel+

Antes de morrer devido a câncer raro, menino emociona em depoimento sobre o céu: “As ruas são de ouro e Deus estará comigo”; Assista

O menino Silas Edenfied, de 4 anos, faleceu vítima de um câncer raro, aos 4 anos de idade. Mas antes de partir, Silas deixou uma mensagem emocionante gravada em vídeo, com a sinceridade e pureza típicas de uma criança.
No vídeo, gravado por sua mãe, Silas diz que ir para o céu faz parte de seu desejo: “Eu simplesmente amo o céu e queria estar lá o tempo todo”, diz.
[Vídeo] Antes de morrer devido a câncer raro, menino emociona em depoimento sobre o céu: “As ruas são de ouro e Deus estará comigo”; AssistaO garoto ficou conhecido nos Estados Unidos através do Facebook. Seus pais montaram uma página na rede social chamada “Praying for Silas” (Orando por Silas), onde registravam as tentativas do menino de resistir ao hepatoblastoma, um raro tipo de câncer no fígado, que ataca crianças menores de três anos de idade.
O diálogo emocionante entre Silas e sua mãe mostra que o garoto sabia da gravidade de seu caso, mas não estava assustado.
-Você vai ter um novo corpo no céu?”, pergunta a mãe.
-Sim, responde Silas.
-Como seu corpo vai ser?
-Sem câncer… E eu nunca vou ficar doente!, responde Silas, animado.
-Você vai estar sozinho no céu?, especula a mãe do menino.
-Não. Deus estará comigo. Sabe qual é minha parte favorita sobre o céu? É que todas as ruas são de ouro. E minha segunda coisa favorita é que tudo é muito bom no céu… E Jesus e Deus estarão comigo!
Na página do Facebook, dias antes da morte do menino, os pais publicaram uma mensagem revelando que estava preparados para a perda. “O Senhor irá curar Silas, seja aqui na Terra, ou levando Silas para o céu onde ele receberá seu novo corpo e estará para sempre com Jesus! Seja o que Deus escolher, nós o glorificaremos! Silas não tem medo e está entusiasmado em ir para o céu e ganhar seu novo corpo. O Senhor nos diz para não termos medo porque Ele está conosco. Se Ele está conosco, não temos nada a temer”.
Após o falecimento de Silas Edenfield, a mensagem dos pais às 50 mil pessoas que curtiram a página “Praying for Silas” era de conforto: “Silas está em casa com o Senhor, sem mais sofrimento, sem mais dor. Ele está curado completamente”.
Agora, os pais de Silas Edenfield trabalham na arrecadação de fundos para contribuir com as pesquisas em busca da cura do câncer infantil, de acordo com informações do Christian Post:

Assista ao depoimento de Silas:

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Namoro: o que a Bíblia diz sobre isso?


porte-namoroEntão, o que é o namoro? Uma vez que a Bíblia aparentemente não fala sobre isso, podemos praticá-lo como quisermos?

Pois é, nós não encontramos a palavra “namoro” na Bíblia. Todavia, a Palavra de Deus fala de compromissos pré-nupciais (noivado) e pós-nupciais (sexo/casamento).
Um bom exemplo que temos é o relacionamento entre José e Maria. Eles eram noivos e não se conheciam sexualmente (Mt 1.18 e Lc 1.27). Havia um compromisso sério entre eles, que, na época, eram provavelmente adolescentes. Casamentos aconteciam cedo há dois mil anos atrás. Diferentemente de nosso tempo.
O namoro é um traço de nossa cultura que não existia na época bíblica. Os cristãos dão ao namoro o mesmo peso do noivado, entendendo-o como uma preparação para o casamento. Para os cristãos, namoro não é curtição, mas preparação.
Cristãos não namoram para se conhecer. Cristãos namoram porque já se conhecem o suficiente para caminhar um tempo, rumo ao matrimônio. Eu costumo colocar o namoro na mesma categoria do noivado. A Bíblia não me dá a categoria “namoro”. Logo, eu a defino com aquilo que há de mais próximo dela, o noivado.
A Bíblia não reconhece um relacionamento entre cristãos que não estejam se preparando para o casamento. Há muitos que afirmam: “será que todos os casais cristãos namoram para casar?” Realmente, eu não sei. Mas, deveriam! Se não podem pensar em casar, não devem nem começar a namorar.

O que a Bíblia diz sobre a pessoa com quem o cristão deve namorar? Será com qualquer um?

Quando Deus criou o homem, ele disse: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18). Deus nos criou para que nos relacionássemos com outras pessoas. E o primeiro relacionamento que Deus proporcionou ao primeiro homem, foi o relacionamento com uma mulher.
Adão e Eva eram puros e tinham comunhão com Deus. Ali se via um relacionamento perfeito e agradável a Deus. Todavia, ambos deram as costas a Deus e a beleza do relacionamento entre homem e mulher começou a ser manchada.
Quando os seres humanos começaram a voltar-se para Deus, Deus começou a falar do cuidado que eles deveriam ter em seus relacionamentos. E a principal orientação foi: “Agora, pois, vossas filhas não dareis a seus filhos, e suas filhas não tomareis para vossos filhos” (Ed 9:12).
O que Deus está dizendo aqui? Quando os judeus voltaram do cativeiro babilônico, a terra em que entrariam estava abarrotada de gente “normal”, alguns diriam hoje. Mas, segundo Deus, pessoas com almas imundas, cheias de pecado e violência. Ou seja, pessoas que não temiam a Ele.
O ponto não era o fato de serem ou não judeus, mas de não temerem a Ele e Sua Palavra. E o conselho que Deus deu foi este: afastem-se deles.
Quer namorar e ser fiel a Deus? Então, comece excluindo os candidatos e candidatas que não estejam “no Senhor” (1Co 7.39), ou seja, que não estejam ligadas a Cristo. A pessoa que está ligada a Cristo é aquela que está crucificada com Cristo, que morreu para este mundo e que vive para a glória de Deus. É uma pessoa que traz você para mais perto de Deus. Pense nisso antes de começar a namorar!

Qual o conselho de Deus para alguém que quer namorar um incrédulo?

Via de regra, o conselho de Deus no Antigo Testamento (Ed 9-10, Ne 13.26, Am 3.3) sempre foi que o Seu povo não se casasse nem se relacionasse de modo sério com pessoas que não O temessem.
No Novo Testamento, o conselho não mudou. Deus continuou aconselhando seus filhos e filhas a casarem-se somente com pessoas que fossem, como eles, “templo do Espírito Santo”, ou seja, pessoas regeneradas (2Co 6.14-7.1; 1Co 7.39b).
A tristeza de Esdras no capítulo 9 de seu livro é algo que falta na vida dos cristãos de nosso tempo. A razão de sua tristeza era que a maioria do povo havia se casado com pessoas que não temiam a Deus.
Hoje, não há arrependimento, mas remorso. Não há disposição para obedecer a Deus, mas ao próprio coração. A tristeza de Esdras nos lembra que é possível nos arrependermos de algo que fizemos, ainda que esse algo pareça ser tão inofensivo, tão bobo, tão pequeno.
Quer namorar e ser fiel a Deus? Então, esqueça aquele rapaz que “parece” um anjo, mas que, aos olhos de Deus, está repleto de trevas. Afinal, “que união há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente” (2Co 6.14-16).
Se você é um filho de Deus e deseja ouvir o conselho de Seu Pai, então você deve deixar todo e qualquer namoro com um não-convertido, afastar-se dele, não tocá-lo, não andar mais com ele. Se você fizer isso, Deus promete que você será filho(a) dele, e que Ele será o seu Deus.


Por Wilson Porte. www.wilsonporte.blogspot.com.br. Ministério Fiel © Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br / www.VoltemosAoEvangelho.com. Original: Namoro: o que a Bíblia diz sobre isso? – Wilson Porte
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Sobre Festas Juninas

festa juninaPor Augustus Nicodemus
A festa celebra o nascimento de João Batista, que virou um dos santos católicos. É realizada no dia 24 de junho com base no fato que João Batista havia nascido seis meses antes de Jesus (Lc 1:26,36). Se o nascimento de Jesus (Natal) é celebrado em 25 de dezembro, então o de João Batista é celebrado seis meses antes, em 24 de junho. É claro que estas datas são convenções, apenas, pois não sabemos ao certo a data do nascimento do Senhor.
A origem das fogueiras nas celebrações deste dia é obscura. Parece que vem do costume pagão de adorar seus deuses com fogueiras. Os druidas britânicos, segundo consta, adoravam Baal com fogos de artifício. Depois a Igreja Católica inventou a história que Isabel acendeu uma fogueira para avisar Maria que João tinha nascido. Outra lenda é que na comemoração deste dia, fogueiras espontâneas surgiram no alto dos montes.
Já a quadrilha tem origem francesa, sendo uma dança da elite daquele país, que só prosperou no Brasil rural. Daí a ligação com as roupas caipiras. Por motivos obscuros acabou fazendo parte das festividades de São João.
Fazem parte ainda das celebrações no Brasil (é bom lembrar que estas festas também são celebradas em alguns países da Europa) as comidas de milho – provavelmente associadas com a quadrilha que vem do interior – as famosas balas de “Cosme e Damião.” São realizadas missas e procissões, muitas rezas e pedidos feitos a São João. As comidas são oferecidas a ele.
Se estas festividades tivessem somente um caráter religioso e fossem celebradas dentro das igrejas como se fossem parte das atividades dos católicos, não haveria qualquer dúvida quanto à pergunta, “pode um evangélico participar?” Acontece que as festas juninas foram absorvidas em grande parte pela cultura brasileira de maneira que em muitos lugares já perdeu o caráter de festa religiosa. Para muitos, é apenas uma festa onde acendem-se fogueiras, come-se milho preparado de diferentes maneiras e soltam-se fogos de artifício, sem menção do santo, e sem orações ou rezas feitas a ele.
Paulo enfrentou um caso semelhante na igreja de Corinto. Havia festivais pagãos oferecidos aos deuses nos templos da cidade. Eram os crentes livres para participar e comer carne que havia sido oferecida aos ídolos? A resposta de Paulo foi tríplice:
- O crente não deveria ir ao templo pagão para estas festas e ali comer carne, pois isto configuraria culto e portanto, idolatria (1Cor 10:19-23). Na mesma linha, eu creio que os crentes não devem ir às igrejas católicas ou a qualquer outro lugar onde haverá oração, rezas, missas e invocação do São João, pois isto implicaria em culto idólatra e falso.
- O crente poderia aceitar o convite de um amigo pagão e comer carne na casa dele, mesmo com o risco de que esta carne tivesse sido oferecida aos ídolos. Se, todavia, houvesse alguém presente ali que se escandalizasse, o crente não deveria comer (1Cor 10:27-31). Fazendo uma aplicação para nosso caso, se convidado para ir a casa de um amigo católico neste dia para comer milho, etc., ele poderia ir, desde que não houvesse atos religiosos e desde que ninguém ali ficasse escandalizado.
- E por fim, Paulo diz que o crente pode comer de tudo que se vende no mercado sem perguntar nada. A exceção é causar escândalo (1Cor 10:25-26). Aplicando para nosso caso, não vejo problema em o crente comer milho, pamonha, mungunzá, etc. neste dia e estar presente em festas juninas onde não há qualquer vínculo religioso, desde que não vá provocar escândalos e controvérsias. Se Paulo permitiu que os crentes comessem carne que possivelmente vieram dos templos pagãos para os açougues, desde que não fosse em ambiente de culto, creio que podemos fazer o mesmo, ressalvado o amor que nos levaria à abstinência em favor dos que se escandalizariam.
Segue abaixo parte de um livro meu onde abordo com mais detalhes o que Paulo ensinou aos coríntios em casos envolvendo a liberdade cristã.
O CULTO ESPIRITUAL, Augustus Nicodemus Lopes. Cultura Cristã, 2012.
“A situação de Corinto era diferente. O problema lá não era o mesmo tratado no concílio de Jerusalém. O problema não era os escrúpulos de judeus cristãos ofendidos pela atitude liberal de crentes gentios quanto à comida oferecida aos ídolos. Portanto, a solução de Jerusalém não servia para Corinto. É provavelmente por esse motivo que o apóstolo não invoca o decreto de Jerusalém.[1] Antes, procura responder às questões que preocupavam os coríntios de acordo com o princípio fundamental de que só há um Deus vivo e verdadeiro, o qual fez todas as coisas; que o ídolo nada é nesse mundo; e que fora do ambiente do culto pagão, somos livres para comer até mesmo coisas que ali foram sacrificadas.
1. A primeira pergunta dos coríntios havia sido: era lícito participar de um festival religioso num templo pagão e ali comer a carne dos animais sacrificados aos deuses? Não, responde Paulo. Isso significaria participar diretamente no culto aos demônios onde o animal foi sacrificado (1 Co 10.16-24). Paulo havia dito que os deuses dos pagãos eram imaginários (1 Co 10.19). Por outro lado, ele afirma que aquilo que é sacrificado nos altares pagãos é oferecido, na verdade, aos demônios e não a Deus (10.20). Paulo não está dizendo que os gentios conscientemente ofereciam seus sacrifícios aos demônios. Obviamente, eles pensavam que estavam servindo aos deuses, e nunca a espíritos malignos e impuros. Entretanto, ao fim das contas, seu culto era culto aos demônios. [2] Paulo está aqui refletindo o ensino bíblico do Antigo Testamento quanto ao culto dos gentios:
Sacrifícios ofereceram aos demônios, não a Deus… (Dt 32.17)
…pois imolaram seus filhos e suas filhas aos demônios (Sl 106.37).
O princípio fundamental é que o homem não regenerado, ao quebrar as leis de Deus, mesmo não tendo a intenção de servir a Satanás, acaba obedecendo ao adversário de Deus e fazendo sua vontade. Satanás é o príncipe desse mundo. Portanto, cada pecado é um tributo em sua honra. Ao recusar-se a adorar ao único Deus verdadeiro (cf. Rm 1.18-25), o homem acaba por curvar-se diante de Satanás e de seus anjos.[3] Para Paulo, participar nos festivais pagãos acabava por ser um culto aos demônios. Por esse motivo, responde que um cristão não deveria comer carne no templo do ídolo. Isso eqüivaleria a participar da mesa dos demônios, o que provocaria ciúmes e zelo da parte de Deus (1 Co 10.21-22). Paulo deseja deixar claro para os coríntios “fortes”, que não tinham qualquer intenção de manter comunhão com os demônios, que era a atitude deles em participar nos festivais do templo que contava ao final. Era a força do ato em si que acabaria por estabelecer comunhão com os demônios.[4]
2. Era lícito comer carne comprada no mercado público? Sim, responde Paulo. Compre e coma, sem nada perguntar (1 Co 10.25). A carne já não está no ambiente de culto pagão. Não mantém nenhuma relação especial com os demônios, depois que saiu de lá. Está “limpa” e pode ser consumida.
3. Era lícito comer carne na casa de um amigo idólatra? Sim e não, responde Paulo. Sim, caso não haja, entre os convidados, algum crente “fraco” que alerte sobre a procedência da carne (1 Co 10.27). Não, quando isso ocorrer (1 Co 10.28-30).
O ponto que desejo destacar é que para o apóstolo Paulo a carne que havia sido sacrificada aos demônios no templo pagão perdia a “contaminação espiritual” depois que saia do ambiente de culto. Era carne, como qualquer outra. É verdade que ele condenou a atitude dos “fortes” que estavam comendo, no próprio templo, a carne sacrificada aos demônios. Mas isso foi porque comer a carne ali era parte do culto prestado aos demônios, assim como comer o pão e beber o vinho na Ceia é parte de nosso culto a Deus. Uma vez encerrado o culto, o pão é pão e o vinho é vinho. Aliás, continuaram a ser pão e vinho, antes, durante e depois. A mesma coisa ocorre com as carnes de animais oferecidas aos ídolos. E o que é verdade acerca da carne, é também verdade acerca de fetiches, roupas, amuletos, estátuas e objetos consagrados aos deuses pagãos. Como disse Calvino,
Alguma dúvida pode surgir se as criaturas de Deus se tornam impuras ao serem usadas pelos incrédulos em sacrifícios. Paulo nega tal conceito, porque o senhorio e possessão de toda terra permanecem nas mãos de Deus. Mas, pelo seu poder, o Senhor sustenta as coisas que tem em suas mãos, e, por causa disto, ele as santifica. Por isso, tudo que os filhos de Deus usam é limpo, visto que o tomam das mãos de Deus, e de nenhuma outra fonte.[5]”
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[1] Note que Paulo não teve qualquer problema em anunciar o decreto em Antioquia, o que produziu muito conforto entre os irmãos (At 15.30-31).
[2] Não somente Paulo, mas os cristãos em geral tinham esse conceito. João escreveu: “Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar” (Ap 9.20).
[3] Cf. Charles Hodge, A Commentary on 1 & 2 Corinthians (Carlisle, PA: Banner of Truth, 1857; reimpressão 1978) 193.
[4] Hodge (1 & 2 Corinthians, 194) chama a nossa atenção para o fato de que o mesmo princípio se aplica hoje aos missionários que, por força da “contextualização”, acabam por participar nos festivais pagãos dos povos. Semelhantemente, os protestantes que participam da Missa católica, mesmo não tendo intenção de adorar a hóstia, acabam cometendo esse pecado, ao se curvar diante dela.
[5] João Calvino, Exposição de 1 Coríntios, em Comentário à Sagrada Escritura, trad. Valter G. Martins (São Paulo: Paracletos, 1996) 320.

Dia dos namorados sem namorado!


Por Renato Vargens
Há pouco recebi um e-mail de uma irmã que dizia: "Pastor, minha vida é muito triste! Não é que eu vou passar mais um dia dos namorados sem namorado? Até quando pastor, passarei uma data tão importante como essa sozinha?
Caro leitor, quantos não são aqueles que como essa moça encontram-se angustiados? Quantos não são aqueles que experimentam tristeza pelo fato de ter que passar o dia dos namorados sozinhos?  Na verdade, ouso afirmar que não são poucos aqueles que acreditam que o caminho da felicidade encontra-se num namoro feliz e em virtude disso anseiam desesperadamente encontrar alguém que complete suas vidas.
Outro dia alguém me falou: "Pastor, mais um dia dos namorados sem namorado, estou começando achar que estou debaixo de maldição!"
Prezado amigo, estar solteiro ou ser solteiro, ter namorado ou não ter namorado não significa estar debaixo de maldição.  O fato de você não está namorando alguém, ou até mesmo de não ter casado não significa que foi amaldiçoado ou que o capeta amarrou o seu destino. 
Tudo bem, compreendo que qualquer jovem sonha com o par perfeito, com carinhos, afagos, afetos e expressões elogiosas do tipo "eu te amo, te desejo, ou quero viver com você por toda vida", no entanto, por fatores diversos muitos desses permanecem "solteiros" . Ora, por favor, entenda que existe um tempo estabelecido por Deus para todas as coisas.  Salomão em sua grande sabedoria afirmou: “Existe um tempo determinado para todas as coisas na vida”. Sim, isso mesmo, na vida existe momentos pra tudo! Há tempo de plantar e tempo de colher, há tempo para abraçar e deixar de abraçar, em outras palavras isso significa dizer que existe um tempo determinado por Deus para desfrutarmos de carinhos, afagos, abraços e beijos de alguém. Em contra-partida, isso significa dizer também que existem momentos na vida, que somos chamados a um momento de reclusão onde outros valores necessários a uma existência plenificada nos são trabalhados.
Diante disto tenho plena convicção que vale a pena esperar o tempo e o momento certo para desfrutar do prazer de namorar. Além disso, acredito também que a melhor maneira de superar a pressão da sociedade é lançando diante de Deus sua ansiedade na certeza de que Ele tem todas as coisas sob controle e que no momento certo você encontrará a pessoa certa.
Isto, posto, fuja da pressão e confie em Deus deleitando-se naquele que é o supridor de toda carência humana. Como bem afirmou John Piper, "Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos nEle!" 
Pense Nisso!
Renato Vargens