NEM “DE MAIS” E NEM “DE MENOS”
“Respondeu Jesus e disse-lhe: O que eu faço, não o sabes tu, agora, mas tu o saberás depois” (João 13.7).
Dizem os mais experientes na arte de escrever que a parte mais difícil de uma redação é a correta adequação do conteúdo a um título que contemple toda a mensagem a ser transmitida e a comunique para despertar a atenção do leitor. Acho que hoje vai ser diferente, pois o Espírito Santo “sussurrou” ao meu ouvido o título que, estranhamente, apresenta a Palavra Pastoral desta semana.
Então vamos em busca daquilo que podemos aprender desse evento marcante, no convívio de Jesus com os discípulos. Em primeiro lugar essa “ilustração” extraída do cotidiano daqueles homens visava instruí-los, por meio do exemplo do Senhor, acerca da prontidão para o serviço cristão. Mas acho que serve também para nosso crescimento em outra temática muito pertinente na vida cristã: a “MODERAÇÃO”. Não me ative a dicionários, entenda aqui moderação como a prontidão espiritual para fazer o que é da vontade de Deus. Isso é realmente importante, porque o texto registra o diálogo entre Jesus e Pedro e denuncia a falta dessa virtude neste. Isso pode ser deduzido a partir das palavras de sua boca. Primeiro Pedro se esquiva de fazer a vontade de Deus e diz: “Nunca me lavarás os pés”. Isso é que o acontece freqüentemente conosco, não somos tão superiores a Pedro quanto queremos ser. Muitas vezes não queremos do jeito de Deus, queremos “de uma outra forma”. E não raro dizemos “nunca” para Deus de uma forma precipitada. Num segundo momento, ainda renitente mas com um entusiasmo exagerado que é característico de quem não compreende a vontade de Deus, Pedro tagarela: “Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça”. Você consegue ver o exagero nas palavras de Pedro? Então agora deve tratar de reconhecer as muitas situações onde se comporta de modo semelhante. Vez por outra também manifestamos arroubos de vontade mal pensados. Dizemos que faremos tal e tal coisa para Deus para logo perceber que “falamos mais do que a boca”. É irmãos, há muitas áreas de nossa espiritualidade a serem refletidas. Que bom que o Senhor tem se mostrado longânimo para conosco, querendo nos aperfeiçoar em Cristo. Mas, vamos facilitar as coisas, vamos buscar conhecer mais de perto a vontade de Deus. É importante aprendermos acerca da moderação. Ela produz o equilíbrio que nos dará senso de segurança para permaneceremos firmes frente às adversidades da vida. Tudo isso para “não ficarmos aquém e nem tampouco irmos além” quando o que está em questão é obedecer “de pronto” aos direcionamentos do Deus que nos encarrega de fazer a sua vontade. Finalizo com a palavra de recomendação de Paulo aos cristãos em Filipos: “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Fp 4.5)
Pr. Reginaldo Queiróz.
Dizem os mais experientes na arte de escrever que a parte mais difícil de uma redação é a correta adequação do conteúdo a um título que contemple toda a mensagem a ser transmitida e a comunique para despertar a atenção do leitor. Acho que hoje vai ser diferente, pois o Espírito Santo “sussurrou” ao meu ouvido o título que, estranhamente, apresenta a Palavra Pastoral desta semana.
Então vamos em busca daquilo que podemos aprender desse evento marcante, no convívio de Jesus com os discípulos. Em primeiro lugar essa “ilustração” extraída do cotidiano daqueles homens visava instruí-los, por meio do exemplo do Senhor, acerca da prontidão para o serviço cristão. Mas acho que serve também para nosso crescimento em outra temática muito pertinente na vida cristã: a “MODERAÇÃO”. Não me ative a dicionários, entenda aqui moderação como a prontidão espiritual para fazer o que é da vontade de Deus. Isso é realmente importante, porque o texto registra o diálogo entre Jesus e Pedro e denuncia a falta dessa virtude neste. Isso pode ser deduzido a partir das palavras de sua boca. Primeiro Pedro se esquiva de fazer a vontade de Deus e diz: “Nunca me lavarás os pés”. Isso é que o acontece freqüentemente conosco, não somos tão superiores a Pedro quanto queremos ser. Muitas vezes não queremos do jeito de Deus, queremos “de uma outra forma”. E não raro dizemos “nunca” para Deus de uma forma precipitada. Num segundo momento, ainda renitente mas com um entusiasmo exagerado que é característico de quem não compreende a vontade de Deus, Pedro tagarela: “Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça”. Você consegue ver o exagero nas palavras de Pedro? Então agora deve tratar de reconhecer as muitas situações onde se comporta de modo semelhante. Vez por outra também manifestamos arroubos de vontade mal pensados. Dizemos que faremos tal e tal coisa para Deus para logo perceber que “falamos mais do que a boca”. É irmãos, há muitas áreas de nossa espiritualidade a serem refletidas. Que bom que o Senhor tem se mostrado longânimo para conosco, querendo nos aperfeiçoar em Cristo. Mas, vamos facilitar as coisas, vamos buscar conhecer mais de perto a vontade de Deus. É importante aprendermos acerca da moderação. Ela produz o equilíbrio que nos dará senso de segurança para permaneceremos firmes frente às adversidades da vida. Tudo isso para “não ficarmos aquém e nem tampouco irmos além” quando o que está em questão é obedecer “de pronto” aos direcionamentos do Deus que nos encarrega de fazer a sua vontade. Finalizo com a palavra de recomendação de Paulo aos cristãos em Filipos: “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Fp 4.5)
Pr. Reginaldo Queiróz.
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